PROFESSORAS DE CAPIXABA BUSCAM FORMAÇÃO NA ÁREA
DE DEFICIÊNCIA VISUAL NO CAP-AC
DE DEFICIÊNCIA VISUAL NO CAP-AC
ESCRITO POR HYRLA MARIANO
O Atendimento Educacional Especializado – AEE – exige do professor uma postura constante de pesquisador. É essencial que o docente conheça a história de vida do aluno e verifique suas necessidades educacionais. Para isso, o profissional deve buscar mais conhecimentos e metodologias diferenciadas para que os alunos sejam acompanhados adequadamente.
Taciana Cardoso é mediadora da escola de Ensino Fundamental Nair Sombra e se empenha para atender a aluna com qualidade. “Vim em busca de conhecimento, porque neste ano de 2017, estou tendo uma nova experiência como mediadora. Pretendo cursar Pedagogia e me especializar em Educação Especial, pois reconheço que a formação é muito importante”, ressaltou Taciana.
Já Simone Souza é professora do AEE na sala pólo do município, que atende alunos de três escolas, sendo uma da educação infantil e duas do ensino fundamental, com um público bem heterogêneo. Ela afirma que logo sentiu a necessidade de buscar formação específica, visto que, é a primeira vez que acompanha de perto alunos com deficiência visual. A docente enfatiza a importância da parceria entre o entre o CAP-AC e a Secretaria Municipal de Educação de Capixaba: “A parceria é muito importante, pois o Centro pode nos oferecer o suporte pedagógico que precisamos para desempenhar um trabalho que facilite a aprendizagem dos alunos e para chegarmos até aqui necessitamos do apoio da gestão escolar e municipal. Quando há apoio, nós professores nos sentimos estimulados a aprender, para sermos multiplicadores dos conhecimentos adquiridos” - destacou a professora.
Durante a visita ao CAP-AC, as professoras tiveram a oportunidade de conhecer o Núcleo de Produção de Materiais Didáticos e Pedagógicos/Adaptação e já participaram de uma oficina de recursos pedagógicos para o aluno cego com as professoras Jeis Cristina e Thaís Bichara. A professora adaptadora Jeis Cristina Bandeira fala da importância desse recurso para os alunos com deficiência visual: “Na sala de aula, o aluno cego necessita de seu livro adaptado e transcrito para o Sistema Braille, com as imagens descritas e/ou adaptadas em alto relevo, para que ele tenha acesso às informações e, consequentemente, tenha oportunidade com igualdade de condições e melhoria em sua aprendizagem. Ele deve também contar com recursos para compreender os conceitos trabalhados pelo professor. No caso de aluno com baixa visão não é diferente. Ele também precisa de seu livro ampliado. Muitas vezes, esse estudante necessita também contar com outros recursos, pois a forma ampliada não atende mais a sua necessidade educacional”, explica a professora.
Por meio do estabelecimento de parcerias, o CAP-AC produzirá os materiais didáticos e pedagógicos conforme necessidade educacional das alunas com deficiência visual de Capixaba, em três formatos: Sistema Braille, Áudio e Daisy, além de contribuir com a formação continuada dos professores e orientação às famílias das estudantes. A próxima agenda pedagógica para atender as professoras Taciana Cardoso e Simone Souza será uma oficina sobre o Sistema Braille, que está prevista ainda para o mês de março. A disponibilização dos serviços e recursos de adaptação de materiais auxiliam de forma considerável no desenvolvimento das atividades escolares e na aprendizagem dos alunos.
Imagem 1: As professoras Jeis Cristina Bandeira e Thaís Bichara dão orientações para as professoras de Capixaba, utilizando materiais adaptados.
Imagem 2: As professoras Taciana Cardoso e Simone Souza colocam em prática o que foi orientado pelo Núcleo de Adaptação e produzem materiais pedagógicos para o aluno com deficiência visual.
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